Confira os filmes premiados da Mostra Competitiva de Curtas na 3ª edição do Metrô – Festival do Cinema Universitário Brasileiro
PREMIADOS JÚRI OFICIAL
O júri oficial foi formado por formado por Camila Vital, Caroline Biagi,
Henrique dos Santos e Pedro Plaza
Coube ao júri oficial conceder a três filmes o tradicional Troféu Passagem do Metrô:
- Pelo uso da metalinguagem na construção da narrativa de encontros e pelo domínio do fazer artístico enquanto meio de libertação do corpo e da subjetividade que aponta para o futuro, o prêmio vai para E O QUE A GENTE FAZ AGORA?, de Marina Pontes (UFRB, Cachoeira/BA)
- Pela construção sensível da narrativa de um grupo de amigos na universidade, articulando as tensões de um projeto de desmonte público, com o seu impacto sobre as relações afetivas, o prêmio vai para SÁBADO NÃO É DIA DE IR EMBORA, de Luísa Giesteira (UFF, Rio de Janeiro/RJ)
- Pela livre invenção acerca de personagem mítica do cinema brasileiro, no limiar entre homenagem e questionamento, e pelo trabalho de construção de uma linguagem que extrapola os limites do cinema e seus laços, o prêmio vai para O FANTASMA DE GLAUBER ROCHA, de L. H. Girarde (UESB, Vitória da Conquista/BA)
PREMIADOS JÚRI UNIVERSITÁRIO
O júri universitário do 3º Festival Metrô decidiu dar lugar à sensibilidade. Passaram por esta estação filmes ousados, intrigantes, filmes de angústia e de esperança, outros de poesia e música, de política, de sonho e pesadelo. O trajeto de cada realizador que passou por essa tela grande nos fez encontrar um ponto comum, porém: o exercício cinematográfico de contar histórias e criar personagens que toquem feridas sociais. Mas vence o otimismo, a suavidade, a alegoria colorida de uma vida possível através da arte, para a arte.
O Júri Universitário foi formado por Fernanda Tavares (Unespar), Jessica Beker (UTFPR), Juliane Batschke (PUCPR) e Roberto Blatt (UFPR)
- O Júri Universitário escolhe premiar o filme que consegue tratar com leveza questões de identidade, ansiedade, perspectivas de futuro num mundo cansado que parece querer nos esmagar. Hoje vence a simbólica jornada de todos nós que queremos encontrar o nosso lugar no mundo: o PRÊMIO DESTINO INCERTO vai para a animação SÓ SEI QUE FOI ASSIM, de giovanna Muzel (UFPEL, Pelotas/RS)
- Por conseguir tratar de maneira poética, tocando profundamente em questões conhecidas dos estudantes brasileiros, o júri universitário sentiu a necessidade de reconhecer com MENÇÃO HONROSA esta produção que carrega as angustias e lutas dos universitários: SÁBADO NÃO É DIA DE IR EMBORA, de Luísa Giesteira (UFF, Rio de Janeiro/RJ)
Em nome do júri universitário damos parabéns a todos as estudantes, professores e realizadores que não se deixam eclipsar por esse momento sombrio e cruel da história brasileira.